Aliceara Tahoma Glacier

 

 

Hoje vou falar sobre uma orquídea fantástica. Um híbrido complexo que está entre os mais premiados e comercializados em todo o planeta. Uma planta de flores grandes que exibem glamour e sofisticação com cores fortes e vibrantes e formas suaves e harmônicas. Uma planta que é um sucesso de vendas no mercado das flores em geral, não se restringindo apenas ao comercia via orquidários. Uma planta que cultivo com muito carinho e que recomendo a todos os amigos que acompanham este blog. Estou falando da Aliceara Tahoma Glacier…

 

 

… uma obra-prima da hibridação

 

 

Mas antes do estudo da planta do dia, algumas informações sobre orquídeas híbridas.

 

 

O que é um híbrido de orquídea?

 

Um híbrido de orquídea é o resultado do cruzamento entre espécies diferentes, e que obviamente possui características genéticas de seus genitores.

 

 

Para quê gerar híbridos de orquídeas?

 

Como já citei em outras postagens, a busca por plantas “perfeitas” tem levado o homem a realizar ousados cruzamentos. Mas quais são os fatores que levam as pessoas a hibridar? Relaciono a seguir alguns motivos:

  • O primeiro fator é a curiosidade. Aventurar-se na criação de novas plantas é algo muito excitante, principalmente para os iniciantes na área.
  • A ânsia por flores cada vez maiores e mais coloridas, formas ousadas e atraentes, labelos franjados, maior quantidade de flores por inflorescência, perfume e outras características são focadas visando atrair o consumidor.
  • A tentativa de conseguir plantas de maior valor comercial.
  • A procura por plantas cada vez mais resistentes a variadas condições climáticas.
  • A melhora genética e a resistência a pragas e doenças.
  • A época de floração, visando ter plantas floridas em ocasiões especiais, como dia das mães, dia dos namorados, finados e Natal, nos quais aumenta muito a procura por flores.
  • A busca de uma planta estupenda que leve o produtor à fama também é muito relevante. Meu amigo Josélio Durigan ilustra bem este fato, com sua Durigan, criada no ano 2000. Uma planta premiada no mundo inteiro e que só em 2008 ganhou 11 prêmios internacionais, ofertado pelos juízes da AOS (American Orchids Society).

 

Aliceara Tahoma Glacier - RLC Durigan JPG

Rlc. Durigan “Aries”

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Quem são os “genitores” de uma planta híbrida?

 

Já recebi várias consultas perguntando como sei quem é a mãe e quem é o pai de uma orquídea “grávida”, sabendo que as flores das mesmas são hermafroditas. Nos próximos parágrafos vou abordar este tema:

 

Realmente as flores de orquídea são hermafroditas, é o conceito de “mãe” e “pai” depende basicamente de quem cede e de quem recebe as polínias no processo reprodutivo.

 

Assim, a planta “mãe” de um cruzamento é a aquela que recebe as polínias (massas formadas por grãos de pólen agrupados) no processo reprodutor. Esta é a planta cujo ovário vai engrossar formando um fruto com forma típica de carambola, recheado com quase meio milhão de minúsculas sementes. Na foto abaixo podemos ver uma cápsula de Cattleya forbesii, já madura e pronta para “explodir” esparramando suas sementes visando a propagação da espécie.

 

Aliceara Tahoma Glacier - capsula JPG

Cattleya forbesii – fruto (cápsula de sementes)

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Já a planta “pai” de um cruzamento é a planta que cede as polínias geradas em sua antera (parte masculina do sistema reprodutor). Esta é a planta que inicialmente recebeu a visita do um agente polinizador, normalmente insetos como abelhas, vespas e borboletas, que tiveram as massas de pólen grudadas normalmente em seu dorso. Depois disto é só “torcer” para que este mesmo agente visite uma outra flor e que deposite este pólen no estigma (parte feminina do sistema reprodutor).

 

Aliceara Tahoma Glacier - polinias JPG

Detalhe das polínias de uma orquídea do gênero Phalaenopsis

Foto retirada da internet – Site:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Poliniza%C3%A7%C3%A3o_em_orqu%C3%ADdeas

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - Curiosidade 1 JPG

 

As sementes de orquídea estão entre as menores de todas as famílias do reino Plantae. Isto explica como uma única cápsula de orquídea pode ter até mais de meio milhão sementes. O tamanho diminuto e a leveza destas sementes facilitam a sua dispersão pelo vento, alcançando lugares bem longínquos.

Em contrapartida estas sementes são constituídas basicamente de um embrião, sem espaço interno para acúmulo de nutrientes necessários para o seu desenvolvimento.

Por este motivo uma semente de orquídea apenas se desenvolve se tiver a imensa sorte de cair sobre um hospedeiro (árvore, rocha, etc), que possua fungos denominados Micorriza (Fungos Micorrízicos Orquidóides). Nesta relação ocorre uma troca de substâncias benéficas para ambos: o fungo inicialmente cede água e nutrientes para o embrião e posteriormente a planta retribui com “deliciosos” carboidratos (sacarose).

 

Abaixo mostro uma sequencia de quatro fotos bem ampliadas que ilustram bem o tema em questão, todas feitas por minha querida amiga Bia, competente médica veterinária e orquidófila que possui laboratório bem equipado para reprodução de orquídeas aqui em Curitiba. Uma pessoa que realmente admiro muito, por seu conhecimento e por sua simpatia.

 

Foto 1 – Cápsula de sementes de orquídea

 

Aliceara Tahoma Glacier - fotos BIA 1

Créditos fotográficos: Beatriz Calderari Vianna (Curitiba – PR)

 

 

Foto 2 –Sementes de orquídea

 

Aliceara Tahoma Glacier - fotos BIA 2

Créditos fotográficos: Beatriz Calderari Vianna (Curitiba – PR)

 

 

Foto 3 – Sementes embrionadas de orquídea do gênero Epidendrum

 

Aliceara Tahoma Glacier - fotos BIA 3

Créditos fotográficos: Beatriz Calderari Vianna (Curitiba – PR)

 

 

Foto 4 – Sementes embrionadas de orquídea do gênero Vanda

 

Aliceara Tahoma Glacier - fotos BIA 4

Créditos fotográficos: Beatriz Calderari Vianna (Curitiba – PR)

 

 

Como são classificados estes híbridos?

 

Os híbridos de orquídea podem ser classificados como segue:

 

1 – Quanto ao agente polinizador:

 

  • Naturais: quando a polinização é feita por insetos, pássaros, vento, ou outros agentes naturais. Exemplo: Cattleya x dolosa, híbrido encontrado na região onde coexistem a Cattleya loddigesii e a Cattleya walkeriana  (divisa dos estados de Minas Gerais com São Paulo). Observem que a grafia correta de um híbrido natural entre orquídeas do mesmo gênero inclui um “x” entre o nome do gênero e o nome dado ao híbrido. Da mesma forma, na escrita correta do nome de um híbrido natural entre plantas de gêneros distintos, colocamos um x antes do nome do gênero:

 

Aliceara Tahoma Glacier - hibridos 1

 

Aliceara Tahoma Glacier - hibridos 2

 

 

  • Artificiais: quando a polinização é feita pelo homem. Exemplo: Dendrobium Mentor, híbrido produzido pela família Veitch e oriundo do cruzamento de duas espécies de Dendrobium.

 

Aliceara Tahoma Glacier - hibridos 3

 

 

2 – Quanto à procedência das espécies:

 

  • Intergenéricos: cruzamento entre espécies de gêneros distintos. Exemplo: Lc. ini Purple, obtida do cruzamento de uma planta do gênero Laelia com uma do gênero Cattleya.

 

Aliceara Tahoma Glacier - hibridos 4

 

 

  • Intragenérico: cruzamento entre espécies pertencentes ao mesmo gênero. Exemplo: Brassia Rex, obtida do cruzamento entre duas plantas do gênero Brassia.

 

Aliceara Tahoma Glacier - hibridos 5

 

 

3 – Quanto à complexidade das espécies:

 

  • Primários: cruzamento entre ESPÉCIES pertencentes ou não ao mesmo gênero. Exemplo: Catyclia Atrowalker, originário do cruzamento de duas espécies.

 

Aliceara Tahoma Glacier - hibridos 6

 

 

  • Complexos: cruzamento entre espécie e híbrido, ou cruzamentos entre híbridos, independentemente do gênero das plantas. Exemplo: Aloha Case, um dos mais famosos e belos híbridos que conheço.

 

Aliceara Tahoma Glacier - hibridos 7

 

 

E agora vamos ao estudo da planta do dia. Um híbrido espetacular que esbanja delicadeza e glamour. É a Aliceara Tahoma Glacier, desenvolvida pelo lendário hibridador William Whitmore Goodale Moir (1896 – 1985), botânico estadunidense especializado em taxonomia da família Orchidaceae, e registrada em 1970 na RHS (Royal Horticultural Society) por Mr. Beall.

 

Aliceara Tahoma Glacier - RHS JPG

RHS – Royal Horticultural Society

Imagem retirada da internet – Site:
www.salford.ac.uk/environment-life-sciences/partnerships/royal-horticultural-society

 

 

Aliceara (abreviatura: Alcra.) é o nome dado a um híbrido que possui participação genética de plantas de três gêneros: Brassia, Miltonia e Oncidium.

 

E aqui já existe uma discordância entre autores. Muitos chamam este híbrido de Beallara, que acredito até, seja mais comum que Aliceara.

 

Beallara (abreviatura: Bllra.) também é um nome de híbrido, este oriundo de cruzamentos envolvendo Brassia, Cochlioda, Miltonia, Odontoglossum e Oncidium. Observem que em relação a Aliceara, foram acrescidos dois gêneros na composição, Cochlioda e Odontoglossum.

 

A confusão ocorre porque as sete espécies de Oncidium que entram na composição da Aliceara Tahoma Glacier, no passado já foram classificados como Odontoglossum. Da mesma forma, na planta do dia existe uma pequena parcela de participação, algo em torno de 4%, de Cochlioda noezliana, orquídea endêmica do Peru e da Bolívia, mas que em 2008 foi reclassificado como Oncidium noezlianum.

 

Assim, dependendo da nomenclatura adotada o híbrido tema desta aula poderá ser chamado de Aliceara ou Beallara. Os mais conservadores preferem a segunda opção. Já eu escolhi Aliceara por ser uma nomenclatura mais recente.

 

Aliceara Tahoma Glacier - emoji duvida JPG

 

 

Para concluir esta discussão, deixo aqui bem claro que Aliceara Tahoma Glacier e Beallara Tahoma Glacier são sinônimos, e ambos estão corretos.

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - Curiosidade 2 JPG

 

Para aumentar ainda mais a “sopa” de nomes vou complicar só mais um pouquinho.

Existe também um gênero de orquídeas denominado Vuylstekeara, que é composto por híbridos oriundos de cruzamentos envolvendo Cochlioda, Miltonia e Odontoglossum.

Uma destas plantas, a Vuylstekeara Cambria “Plush”, fez tanto sucesso na época de seu lançamento que várias plantas obtidas de cruzamentos entre plantas da subtribo Oncidiinae passaram a ser chamadas popularmente de “Cambria”. Desta forma é possível ainda que encontrem em alguma floricultura uma orquídea com o nome de Cambria Tahoma glacier.

Em resumo, o termo “Cambria” não existe na botânica mas até os dias de hoje ainda é utilizado.

 

Aliceara Tahoma Glacier - Cambria JPG

Vuylstekeara Cambria “Plush”

Imagem retirada da internet – Site:
commons.wikimedia.org/wiki/File:Oncidopsis_(Vuylstekeara)_Cambria_%27Plush%27.JPG

 

 

Ainda na área de taxonomia, mostro a seguir a classificação completa da Aliceara Tahoma Glacier:

 

Aliceara Tahoma Glacier - classificação JPG

 

 

Em termos etimológicos, Aliceara, o nome do gênero, é uma simpática homenagem à orquidófila havaiana Alice Iwanaga. Já Tahoma Glacier é o nome de uma extensa geleira localizada principalmente no flanco ocidental do Monte Rainier, um vulcão de 4300 metros de altitude situado em Washington, nos Estados Unidos. Provavelmente o objetivo do autor foi comparar a cor predominante nesta flor, que é um branco intenso, com a cor do gelo.

 

Aliceara Tahoma Glacier - Monte Rainier JPG

Monte Rainier – Washington (EUA)

Imagem retirada da internet – Site:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Rainier

 

 

A planta tema desta aula, a Aliceara Tahoma Glacier, é oriunda do cruzamento entre outros dois híbridos consagrados mundialmente, a Bratonia Cartagena (W.W.G.Moir – 1965) e o Oncidium Alaskan Sunset (Beall – 1967).

 

Mas o cruzamento citado é apenas o último de um processo iniciado há muito tempo, e a relação completa é realmente muito extensa. Para ilustrar o tema preparei uma figura mostrando a árvore genealógica da planta tema desta aula, mostrando apenas os cruzamentos mais recentes:

 

Aliceara Tahoma Glacier - arvore genealogica WORD JPG

 

 

Na composição genética da Aliceara Tahoma Glacier entram dez espécies, sendo uma do gênero Brassia, duas do gênero Miltonia e sete do gênero Oncidium. Abaixo apresento gráfico que elaborei no intuito de mostrar a participação aproximada de cada uma destas plantas:

 

Aliceara Tahoma Glacier - grafico de especies JPG

 

 

E para ilustrar o tema apresento fotos das duas primeiras orquídeas citadas na tabela acima, que juntas correspondem a quase a metade da carga genética presente na Aliceara Tahoma Glacier:

 

Aliceara Tahoma Glacier - Brassia verrucosa JPG

Brassia verrucosa

By Orchi – Self-photographed, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=200915

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - Miltonia spectabilis JPG

Miltonia spectabilis

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

A planta do dia tem algumas qualidades interessantes, que muito encantam os consumidores e que a tornam um destaque no mercado de híbridos de orquídeas. Relaciono abaixo algumas delas:

  • O tamanho avantajado de suas flores.
  • As cores suaves e delicadas que formam uma harmoniosa pintura.
  • O porte altivo e elegante da planta. Ideal para decoração de pequenos e médios ambientes.
  • A facilidade de cultivo.
  • A boa adaptação a diversos climas.
  • O tempo de floração, que normalmente chega próximo a 30 dias.
  • O maravilho perfume. Uma encantadora fragrância adocicada.

 

 

E com tantas qualidades é de se esperar que a Aliceara Tahoma Glacier seja amplamente empregada na geração de novos híbridos. E isto realmente ocorre. Segue relação que preparei com apenas alguns dos tantos registrados até o momento:

 

Aliceara Tahoma Glacier - hibridos com Aliceara JPG

 

 

Por ter plantas de hábito predominantemente epífita em sua composição genética, a Aliceara Tahoma Glacier também é uma planta epífita. Saber disto é fundamental para o correto cultivo desta orquídea.

 

 

Planta de médio porte que apresenta forma de crescimento simpodial, constituída de um robusto e compacto rizoma com raízes cobertas de tecido velame. Possui grandes e vigorosos pseudobulbos de formato ovoide  bem achatados lateralmente e que possuem, em média, 8,0cm de comprimento por 4,0cm de diâmetro em sua parte mais larga.

 

De cada pseudobulbo se originam normalmente 4 ou 5 folhas, uma apical e as outras basais, todas de formato elíptico-lanceolado, finas e  conduplicadas. Em termos dimensionais cada folha possui entre 12,0 e 30,0cm de comprimento por 2,2 a 3,5cm de largura.

 

As inflorescências são estupendas. Hastes florais eretas e robustas que podem chegar próximo a meio metro de comprimento, suportando normalmente entre 4 e 8 flores perfumadas e de aproximadamente 7,0 cm de diâmetro.

 

Aliceara Tahoma Glacier - planta JPG

Aliceara Tahoma Glacier – Estruturas da planta

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Estas magníficas flores possuem o típico formato estrelado, com pétalas e sépalas de formato e tamanho similares. Em termos de cores estas estruturas apresentam uma lindo pintalgado de cor rosa sobre um fundo branco. Para completar o descritivo da flor, um lindo e grande labelo branco com sua porção central pintada de vermelho ou rosa e com detalhes em amarelo.

Importante frisar que a definição de cores descrita é do exemplar de minha coleção. Muitas outras combinações de cores podem ser vistas em outros exemplares desta planta, mas sempre mesclando tonalidades diversas de rosa sobre fundo branco.

 

Aliceara Tahoma Glacier - flor JPG

Aliceara Tahoma Glacier – Estruturas da flor

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Realmente uma obra-prima da natureza, flores simplesmente fantásticas, delicadas e muito sedutoras. Na foto abaixo ressalto a parte central da flor com a harmoniosa e cativante pintura que esta orquídea nos proporciona. Um verdadeiro show.

 

Aliceara Tahoma Glacier - labelo JPG

Aliceara Tahoma Glacier – Detalhes do labelo

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Eu cultivo este estupendo híbrido junto com as orquídeas do gênero Cattleya, e de forma similar. A seguir relaciono algumas dicas para quem tiver ou quiser adquirir um exemplar desta planta:

 

  • Como todas as plantas epífitas, pode ser cultivada fixada em placas ou troncos de árvores.
  • Outra opção é o cultivo em vaso plástico ou caixeta de madeira, utilizando substrato confeccionado com partes iguais de casca de pinus, carvão vegetal e pedra brita.
  • Muitas pessoas cultivam esta planta em vasos de barro. Muito bom porque este material retém umidade e não deixa o substrato encharcado. Porém, eu não recomendo o uso destes vasos, porque os mesmos filtram a água e retém os sais que, com o tempo, prejudicam a planta e dificultam novas floradas.
  • Procure cultivar esta orquídea em local com boa ventilação e com sombreamento em torno de 50%.
  • Ainda falando sobre ventilação, que é fundamental para o sucesso no cultivo, enfatizo que é muito importante uma boa circulação de ar. Ambientes fechados e abafados representam um irrecusável convite para pragas como ácaros, cochonilhas, pulgões e percevejos, que perfuram as diversas estruturas da planta abrindo passagem para a entrada de fungos, bactérias e vírus.
  • Sugiro cultivo com temperaturas amenas, algo entre 10 e 30 graus. Proteja esta planta nos dias mais rigorosos do inverno e do verão.
  • Pode ser dividida como quase todas as orquídeas de crescimento simpodial, cortando o rizoma e deixando pelo menos 3 ou 4 pseudobulbos em cada parte da divisão.
  • Uma boa adubação orgânica e inorgânica também é indispensável. Faça isto periodicamente, respeitando as orientações dos fabricantes.

 

 

Aqui na região sul do Brasil floresce normalmente entre o final do outono e o começo do inverno, e cada floração dura entre 20 e 30 dias. Se bem cultivada é comum que esta planta brinde seu proprietário com uma segunda florada no mesmo ano. Recomendo!

 

 

E agora, para finalizar, algumas imagens ilustrativas, começando com algumas enviadas por meus queridos amigos Nubia Coelho, residente em Rio das Ostras, lindo município situado na região norte do litoral do Rio de Janeiro, Silvana Santos, de Itajaí, maravilhosa cidade do litoral catarinense, e Adir Blanc, que reside aqui, em Curitiba, mas que possui um fantástico sítio em Cerro Azul, município localizado na região paranaense do Vale do Ribeira. Realmente três brilhantes e simpáticos orquidófilos que muito admiro e aos quais agradeço por permitir o uso das mesmas no intuito de ilustrar o tema desta aula:

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - Nubia Coelho - maio 2020 (1)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Nubia Coelho (Rio das Ostras – RJ)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - Nubia Coelho - maio 2020 (2)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Nubia Coelho (Rio das Ostras – RJ)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - Nubia Coelho - maio 2020 (3)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Nubia Coelho (Rio das Ostras – RJ)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - Silvana A Santos - dez2018 (1)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Silvana A. Santos (Itajaí – SC)

 

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - Silvana A Santos - dez2018 (2)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Silvana A. Santos (Itajaí – SC)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - Silvana A Santos - dez2018 (3)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Silvana A. Santos (Itajaí – SC)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - xAdir Blanc - dez2018

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Adir Blanc (Curitiba – PR)

 

 

 

E por último mais algumas fotos do exemplar de minha coleção, cultivado em vaso de plástico:

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (8)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (16)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (1)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (4)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (6)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (15)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (14)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (17)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (12)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (5)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (7)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (9)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (13)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (18)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (3)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (10)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (11)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

Aliceara Tahoma Glacier - julho 2019 (2)

Aliceara Tahoma Glacier

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

  

IMAGENS: fonte pesquisa GOOGLE

Este blog é dedicado a pessoas que, como eu, amam e cultivam orquídeas. Meu objetivo com este trabalho é conhecer pessoas, divulgar e trocar informações sobre estas plantas.

É uma atividade amadora e sem fins lucrativos.

Se você encontrar alguma foto de sua autoria neste blog, e desejar a remoção, por favor envie um e-mail para  que a mesma seja retirada imediatamente. Obrigado.

 

IMAGES: GOOGLE search

This blog is dedicated to people who, like me, love and cultivate orchids. My goal with this job is meeting people, disseminate and exchange information on these plants.

It’s a non-profit non-professional activity.

If you find any of your images in this blog, and want it to be removed, please send me an email that I’ll do it immediately. Thank you.

 

 

0000-ANUNCIO COLETA CRIME JPG

 

 

4 pensamentos sobre “Aliceara Tahoma Glacier

Deixe um comentário