Anacheilium allemanoides

 

 

Em meio a tanta tristeza com essa terrível pandemia, ao lado da minha esposa mas longe de filhas, mãe, irmãos e amigos, escrever sobre orquídeas, além de prazeroso, tornou-se uma atividade necessária no meu cotidiano para encarar o problema. Mas acredito que dias melhores virão, e logo, se todos colaborarem.

 

Anacheilium allemanoides - casa JPG

 

 

E para hoje escolhi mais uma maravilhosa planta oriunda de nossa Mata Atlântica. Mais uma planta fenomenal pertencente a um gênero polêmico e confuso. Uma planta cujas flores não ressupinam, exibindo um chamativo labelo em forma de concha voltado para cima. Uma orquídea de lindas formas e pinturas que esbanjam sofisticação com grande poder de sedução. Estou falando do Anacheilium allemanoides…

 

 

… o Anacheilium cor-de-rosa

 

 

Anacheilium (abreviatura: Ahl.) é um gênero botânico pertencente à família Orchidaceae, proposto em 1842 pelo entomologista, botânico e ornitólogo alemão Johann Centurius von Hoffmannsegg (1766 – 1849).

 

Anacheilium allemanoides - Hoffmannsegg JPG

Johann Centurius Hoffmann Graf von Hoffmannsegg

Imagem retirada da internet – Site:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Centurius_von_Hoffmannsegg

 

 

Nascido em Dresden, linda cidade Localizada nas margens do rio Elba, Hoffmannsegg (abrev.: Hoffmanns.), ficou famoso por sua enorme coleção de plantas e animais, e em 1809 fundou o conceituado Museu Zoológico de Berlim.

 

Entre suas inúmeras obras de elevado valor científico, destaque para:

  • Flore portugaise – 1809,
  • Verzeichniss der pflanzenkulturen in den gräfl – 1826 e
  • Verzeichniss der Orchideen im Gräfl –

 

Dois importantes gêneros botânicos foram nomeados em sua homenagem:

1 – Hoffmannseggia: gênero pertencente à família Fabaceae, que inclui as plantas vulgarmente conhecidas por leguminosas. São originárias das Américas e do sul da África.

 

2 – Hoffmannseggella: gênero pertencente à família Orchidaceae, que inclui as plantas de hábito rupícola anteriormente vinculadas à Laelia. Todas brasileiras, são encontradas principalmente no estado de Minas Gerais.

 

Anacheilium allemanoides - Hoffmannseggella briegeri JPG
Hoffmannseggella briegeri

Imagem retirada da internet – Site:
https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-789578759-orquidea-adulta-laelia-briegeri-_JM

 

 

A planta considerada “tipo” para este gênero é o Anacheilium cochleatum, conhecido popularmente como “orquídea-polvo” ou “orquídea-lula”.

 

Anacheilium allemanoides - Anacheilium cochleatum JPG

Anacheilium cochleatum

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Anacheilium é um gênero composto por aproximadamente 65 espécies de hábito predominantemente epífita, mas que ocasionalmente podem ser vistas vegetando de forma rupícola fixadas sobre rochas cobertas de musgo. Normalmente são encontradas em florestas abertas e úmidas localizadas em altitudes inferiores a 1600 metros.

 

As plantas deste gênero são originárias da grande área que se estende desde a região sul do México até e região norte da Argentina. O Brasil é o principal centro de dispersão deste gênero, onde podemos encontrar mais da metade das espécies.

 

Anacheilium allemanoides - Ocorrência genero JPG

Anacheilium   –  Ocorrência

Imagem retirada da internet – Site:
http://enlaescuelapublica.blogspot.com.br/2014/03/mapa-de-america-latina-con-todos-sus.html

 

 

Anacheilium é mais um gênero polêmico e que tem gerado muita controversa.

 

Inicialmente as espécies de Anacheilium eram vinculadas ao mega-gênero Epidendrum, sendo depois transferidas para o gênero Encyclia e depois para Prostechea, utilizando como base principalmente as características distintivas mostrado na tabela abaixo:

 

Anacheilium allemanoides - caracteristicas generos JPG

 

 

Mais recentemente ocorreu uma nova reclassificação, com a transferência de algumas espécies de Prostechea para outros gêneros, como Anacheilium e Hormidium.

 

Enfim, aqui a história é longa e complexa. Anacheilium realmente é um gênero que sofreu muitas alterações ao longo do tempo, sendo excluído e restabelecido algumas vezes, e com quantidade de espécies variando constantemente.

 

Abaixo listo algumas das principais características das plantas pertencentes ao gênero Anacheilium:

 

  • Possuem labelo com forma típica de concha (1*) e com base parcialmente fundida à coluna.
  • Diferentemente do que acontece com a maior parte das orquídeas, suas flores não são ressupinadas (2*).
  • Suas inflorescências são mais curtas do que as folhas e se originam de uma espata.
  • Possuem três diminutos dentes na porção terminal da coluna do labelo, todos de mesmo tamanho.

 

(1*) Labelo em forma de concha: comparativo feito com o formato de algumas conchas, ou seja, de formato arredondado é com superfície côncava. Exemplifico com foto de Anacheilium fragrans, uma das orquídeas que mais aprecio:

 

Anacheilium allemanoides - Anacheilium fragrans JPG

Anacheilium fragrans

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

(2*) Ressupinação: é um mecanismo fantástico que a natureza criou para garantir que as orquídeas sobrevivam e perpetuem a espécie. Na grande maioria das orquídeas, o botão floral cresce em posição vertical. Mais tarde, no entanto, ele se deita e faz a chamada ressupinação, um movimento de até 180 graus destinado a colocar o labelo na posição horizontal, como se fosse uma plataforma ou uma pista de aterrissagem, visando facilitar ao máximo o trabalho dos agentes polinizadores. Ilustro com fotos de uma orquídea do gênero Cymbidium de minha coleção:

 

Anacheilium allemanoides - ressupinação JPG

Processo de ressupinação em Cymbidium

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

O nome deste gênero, Anacheilium, é uma palavra composta derivada do grego: ana, que significa “para cima”, kheilos, que significa “lábio”, “labelo”, e íon, sufixo diminutivo. Este nome é uma referência ao fato de suas espécies possuírem o labelo virado para cima (não ressupinado). Exemplifico com foto de exemplar de Anacheilium chacaoense, já abordado neste blog:

 

Anacheilium allemanoides - Anacheilium chacaoense JPG

Anacheilium chacaoense

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Pelo belo e harmonioso formato de suas flores, e principalmente pelo intenso e agradável perfume que estas emanam, as diversas espécies de Anacheilium são muito empregadas na arte da hibridação.

Exemplifico o tema com foto de uma linda orquídea oriunda do cruzamento de um Anacheilium com uma planta do gênero Panarica:

 

Anacheilium allemanoides - hibrido JPG

Panarica brassavolae x Anacheilium radiatum

Imagem retirada da internet – Site:
https://www.orchidpeople.com/products/encyclia-related-genera/panarica-brassavolae-x-anacheilium-radiatum

 

 

E para aqueles que desejam se aventurar na arte da hibridação, informo abaixo apenas alguns dos gêneros pertencentes à subtribo Laeliinae, à qual pertence Anacheilium: Acrorchis, Alamania,  Arpophyllum, Artorima, Aulizia, Barkeria, Brassavola, Broughtonia, Cattleya, Caularthron, Coilostylis,  Dimerandra, Dinema, Domingoa, Dungsia, Encyclia, Epidendrum, Euchile, Guarianthe, Hagsatera, Hexisea, Hoffmannseggella, Homalopetalum, Hormidium, Isabelia, Jacquiniella, Laelia, Lanium, Leptotes, Loefgrenianthus, Meiracyllium, Myrmecophila, Nageliella, Nanodes, Neocogniauxia, Nidema, Oerstedella, Oestlundia, Orleanesia, Panarica, Pinelia, Platyglottis, Prosthechea, Pseudolaelia, Psychilus, Pygmaeorchis, Quisqueya, Renata, Rhyncholaelia, Scaphyglottis, Schomburgkia, Sophronitis, Tetramicra, e seus híbridos.

 

 

E agora foco na planta do dia, o fantástico Anacheillium allemanoides, descrito em 1933, pelo renomado botânico brasileiro Frederico Carlos Hoehne (1882 – 1959), na ocasião com o nome de Epidendrum allemanoides.

Este mineiro de Juiz de Fora foi um brilhante defensor da natureza, publicou dezenas de artigos técnicos sobre orquídeas e temas relacionados com plantas, além de ter dirigido instituições como o Instituto ButantãInstituto de Botânica de São PauloZoológico de São Paulo e Museu Botânico Dr. João Barbosa Rodrigues. Também foi botânico do Horto Oswaldo Cruz, chefe da seção de botânica do Museu Paulista, chefe da seção de botânica e agronomia do Instituto Biológico, diretor superintendente do Departamento de Botânica do Estado e, por fim, diretor do Instituto de Botânica da Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura. Realmente um grande currículo para um grande homem, um verdadeiro orgulho para o povo brasileiro.

 

Anacheilium allemanoides - Hoehne JPG

Frederico Carlos Hoehne

Imagem retirada da internet – Site:
https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/institutodebotanica/2020/02/aniversario-frederico-carlos-hoehne/

 

 

A mudança da planta do dia para Anacheilium foi feita em 1981, quando este gênero foi reestabelecido pelos brilhantes botânicos brasileiros, Guido Frederico João Pabst, José Luiz de Araujo Moutinho e Antonio Ventura Pinto.

 

 

Entrando na área de taxonomia, mostro a seguir a classificação completa da orquídea do dia:

 

Anacheilium allemanoides - classificação JPG

 

 

O nome da espécie, allemanoides, é uma palavra composta derivada do latim, “alleman + ides”, onde ides significa “relativo à”, “parecido com”. A intenção do autor foi referenciar a semelhança entre a planta do dia e o Anacheilium allemanii, outra espécie do mesmo gênero que coexiste com o Anacheillium allemanoides nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

E avançando no tema, allemanii é uma homenagem ao botânico brasileiro Francisco Freire Allemão Cisneros (1797 – 1874), que foi diretor do Museu Nacional do Rio de Janeiro.

 

 

Sinonímia: Encyclia allemanoides; Epidendrum allemanoides; Epidendrum X allemanoides; Hormidium allemanoides e Prosthechea allemanoides.

 

 

Apenas como curiosidade, um ano após a descrição da planta o próprio Hoehne a reclassifiou como Epidendrum x allemanoides, acreditando tratar-se de um híbrido natural entre o Anacheillium allemanii e o Anacheillium bulbosum, fato que se verdadeiro nunca foi comprovado.

 

 

Assim como a orquídea tema do domingo passado, Miltonia clowesii,  a planta do dia também é endêmica da Mata Atlântica da região sudeste do Brasil, onde vegeta de forma epífita no alto de grandes árvores, onde recebe boa incidência de luminosidade e um bom índice de sombreamento. Normalmente Anacheilium allemanoides pode ser vista em altitudes compreendidas entre 500 e 1200 metros.

 

Anacheilium allemanoides - ocorrencia especie JPG

Anacheilium allemanoides  –  Ocorrência

Imagem retirada da internet – Site:
https://multarte.com.br/mapa-do-brasil-com-estados-capitais-e-regioes/mapa-do-brasil-regioes/

 

 

A orquídea do dia é uma planta de pequeno porte, crescimento simpodial e que forma lindas touceiras. Seu rizoma é curto, robusto e ramificado, com raízes cobertas por tecido velame.

 

Os pseudobulbos são dispostos de forma aglomerada sobre o rizoma, apresentam formato fusiforme com superfície lisa e lustrosa. São cobertos por densa camada de bainhas e do ápice brotam de 2 a 4 folhas. Em termos dimensionais possuem entre 6,0 e 11,0cm de comprimento por 2,0 a 3,0cm de diâmetro em sua parte mais grossa.

 

Anacheilium allemanoides - pseudobulbos JPG

Anacheilium allemanoides – Pseudobulbos

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

Suas folhas são finas, longas, conduplicadas e de formato elíptico-lanceolado, apresentando uma tonalidade escura de verde. Podem chegar a 30cm de comprimento por 2,7cm de largura.

 

A inflorescência é do tipo curta e ereta. Uma rígida haste floral com aproximadamente 10,0cm de comprimento, originária do ápice do pseudobulbo, entre as folhas, suportando normalmente entre 4 e 10 flores em sua parte terminal que abrem em sucessão.

 

Anacheilium allemanoides - planta JPG

Anacheilium allemanoides – Estruturas da planta

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

As flores do Anacheilium allemanoides não são ressupinadas, com labelo voltado para cima,  possuem aproximadamente 3,5cm de diâmetro e são suave e docemente perfumadas. Sépalas com formato lanceolado e pétalas retorcidas um pouco mais largas que as sépalas. Em termos de cores estas estruturas apresentam listras longitudinais de cor rosa escuro sobre um fundo pálido de rosa. Uma combinação muito harmônica. O labelo é magnífico. Apresenta o já citado formato de concha, côncavo e arredondado, com delicadas listras longitudinais de cor rosa caprichosamente desenhadas em sua superfície de cor predominantemente branca. Realmente espetacular.

 

Anacheilium allemanoides - flor JPG

Anacheilium allemanoides – Estruturas florais

Planta de minha coleção

Créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

As cores acima descritas são do exemplar de minha coleção, existindo ainda algumas variedades com  pinturas diferentes, todas com predominância de rosa sobre fundo branco.

 

 

Por ser originário de uma pequena região geográfica, pelo avanço da especulação imobiliária, pela expansão das fronteiras agrícolas, pelas queimadas e, principalmente pela ação predatória do homem com a coleta irregular de exemplares para fins ornamentais e comerciais, Anacheilium allemanoides  é mais uma das tantas orquídeas pertencentes ao temido rol das plantas com risco de extinção (Apêndice II). Esta lista é gerada pela CITES (inglês: Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora –  português: Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção).

 

Anacheilium allemanoides - CITES JPG

CITES – Logotipo

Imagem retirada da internet – Site:
https://mondodeirettili.blogspot.com/2012/04/cites-che-cose.html

 

 

Como a maioria das orquídeas deste gênero, a planta do dia é de fácil cultivo. Abaixo relaciono algumas orientações para quem tiver ou quiser adquirir esta planta:

 

  • A maior parte dos orquidófilos cultiva as plantas deste gênero em vasos rasos de barro. Muito bom porque este material retém umidade e não deixa o substrato encharcado. Porém, eu não recomendo o uso destes vasos, porque os mesmos filtram a água e retém os sais que, com o tempo, prejudicam a planta e dificultam novas floradas.
  • Minha recomendação é para cultivo em cascas ou troncos de árvores, ou ainda em vasos de plástico ou caixetas de madeira. Para os dois últimos casos sugiro que sejam preferencialmente rasos.
  • Em termos de substrato recomendo uma mistura de partes iguais de casca de pinus, carvão vegetal e pedra brita.
  • Procure cultivar esta orquídea em local com boa ventilação e boa luminosidade, com sombreamento entre 30 e 40%.
  • Ainda falando sobre ventilação, que é fundamental para o sucesso no cultivo, enfatizo que é muito importante uma boa circulação de ar. Ambientes fechados e abafados representam um irrecusável convite para pragas como ácaros, cochonilhas, pulgões e percevejos, que perfuram as diversas estruturas da planta abrindo passagem para a entrada de fungos, bactérias e vírus.
  • Esta planta gosta de um bom calorzinho. Sugiro cultivo com temperaturas entre 15 e 35 graus. Proteja esta planta nos dias mais rigorosos do inverno.
  • Diminua um pouco o volume das regas quando começarem a aparecer as inflorescências para evitar o apodrecimento dos botões florais.
  • Pode ser dividida como quase todas as orquídeas de crescimento simpodial, cortando o rizoma e deixando pelo menos 3 ou 4 bulbos em cada parte da divisão.
  • Uma boa adubação também é indispensável. Faça isto periodicamente respeitando as orientações dos fabricantes.

 

Aqui na região sul do Brasil floresce normalmente no início da primavera, e cada floração dura em média 25 dias.

 

 

E agora, para finalizar, algumas fotos ilustrativas do exemplar de minha coleção:

 

 

Anacheilium allemanoides - out 2020 (1)

Anacheilium allemanoides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Anacheilium allemanoides - out 2020 (11)

Anacheilium allemanoides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Anacheilium allemanoides - out 2020 (9)

Anacheilium allemanoides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Anacheilium allemanoides - out 2020 (2)

Anacheilium allemanoides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Anacheilium allemanoides - out 2020 (5)

Anacheilium allemanoides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Anacheilium allemanoides - out 2020 (7)

Anacheilium allemanoides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Anacheilium allemanoides - out 2020 (4)

Anacheilium allemanoides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Anacheilium allemanoides - out 2020 (12)

Anacheilium allemanoides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Anacheilium allemanoides - out 2020 (6)

Anacheilium allemanoides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Anacheilium allemanoides - out 2020 (8)

Anacheilium allemanoides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Anacheilium allemanoides - out 2020 (10)

Anacheilium allemanoides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

Anacheilium allemanoides - out 2020 (3)

Anacheilium allemanoides

Propriedade e créditos fotográficos:  Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)

 

 

 

 

 

 

IMAGENS: fonte pesquisa GOOGLE

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IMAGES: GOOGLE search

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