Motivado pela floração simultânea de duas plantas da mesma espécie em minha estufa, hoje vou falar de uma orquídea simplesmente espetacular. Uma planta pertencente ao gênero mais conhecido e comercializado no mundo. Mais uma das tantas maravilhas oriundas do sudeste asiático. Uma planta que encanta por suas formas e cores. Estou me referindo à Phalaenopsis pulchra…
… uma obra-prima das Filipinas
Phalaenopsis (abreviatura: Phal.), é um gênero botânico pertencente à família Orchidaceae, proposto em 1825 pelo botânico teuto-neerlandês Carl Ludwig Blume (1789 – 1862), quando descreveu a Phalaenopsis amabilis, planta “tipo” do gênero.
Carl Ludwig Blume
Imagem retirada da internet – Site: https://ca.wikipedia.org/wiki/Carl_Ludwig_Blume
Phalaenopsis amabilis – planta “tipo” do gênero
Imagem retirada da internet – Site: https://sg.carousell.com/p/phalaenopsis-amabilis-phalaenopsis-species-194667466/
Blume nasceu na Alemanha mas passou a maior parte da sua vida profissional trabalhando nos Países Baixos, onde foi diretor do famoso Herbário de Leiden. Em seu trabalho centralizou o estudo na flora do sudeste asiático, especialmente da ilha de Java, na época colônia holandesa, onde passou muito tempo coletando e pesquisando orquídeas.
Blume descreveu mais de mil espécies de plantas e escreveu vários livros e artigos, dentre os quais se destaca o “Collection des Orchides les plus remarquables De’Archipel Indien et du Japón”, lançado em 1858, com textos e ilustrações coloridas, o que era raro na época.
Collection des Orchides les plus remarquables De’Archipel Indien et du Japón
Imagem retirada da internet – Site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Carl_Ludwig_Blume
O nome deste gênero, Phalaenopsis, procede da latinização das palavras gregas phalaina, que significa “mariposa”, e opsis que significa “parecido”, aludindo à forma das flores que se assemelham a este inseto. Por isto as plantas deste gênero recebem o nome popular de “Orquídea Borboleta” ou “Orquídea Mariposa”.
Imagem da esquerda retirada da internet – Site: https://matsuflora.com.br/brasilia/produtos/orquidea-phalaenopsis-rosa/
Imagem da direita retirada da internet – Site: https://beastwarstransformers.fandom.com/wiki/Butterfly
Porém acredito que uma comparação com a figura de um passarinho seria muito mais apropriada para esta orquídea. Com auxílio de uma lupa observe o centro do labelo de uma Phalaenopsis. A figura é fenomenal. A silhueta perfeita de um passarinho, com seu corpo, suas asas, sua cauda, sua cabeça, seu bico, seus olhos, etc. Perfeito. Abaixo ilustro este fato com uma montagem que fiz utilizando um par de imagens que retirei da internet:
Imagem da esquerda retirada da internet – Site: https://orquideasblog.com/floracao-phalaenopsis/
Imagem da direita retirada da internet – Site: br.pinterest.com/pin/413134965809272093/?lp=true
Deixando a etimologia e as comparações de lado, Phalaenopsis é um gênero composto por aproximadamente 50 espécies originárias da região que engloba o sudeste asiático, incluindo as paradisíacas ilhas do Pacífico e o norte da Austrália.
Phalaenopsis – Ocorrência
Imagem retirada da internet – Site: http://www.prutunnelproject.info/contactUs/spokes/AsiaPacific.htm
Com certeza Phalaenopsis é o gênero mais comercializado no mundo. E existem motivos para isto:
- São plantas muito fáceis de cultivar.
- Se adaptam muito bem a ambientes internos como residências, escritórios comerciais, salas de reuniões, etc., sendo uma ótima opção para decoração com sofisticação e bom gosto.
- São plantas de médio porte, não ocupam muito espaço.
- São plantas resistentes e que não exigem constantes trocas de vasos e substratos.
- Possuem flores de formato arredondado e harmonioso com um incrível poder de sedução.
- Apresentam uma infinidade de cores: brancas, vermelhas, amarelas, verdes, rosas, entre outras, e uma espetacular gama de combinações.
- As pinturas das flores são fenomenais: podem ser estriadas, flameadas, pintalgadas, lisas, etc.
- As inflorescências podem ter hastes que variam de 10cm a mais de um metro de comprimento, o que permite ornamentar o seu formato através de tutores.
- O tamanho variado das flores (3 a 10cm de diâmetro).
- A planta pode florir até três vezes por ano.
- Cada floração pode durar até 100 dias.
- Crescimento rápido. Bem acima da média para orquídeas.
- Preço acessível em função da produção em alta escala.
Não é a toa que a Phalaenopsis é uma das campeãs de vendas da Cooperativa Veiling Holambra, principal centro de comercialização de flores e plantas da América, e responsável por cerca de 45% do mercado nacional. Localizado em São Paulo, o Veiling Holambra concentra a produção de cerca de 400 fornecedores da macro-região de Holambra e outras regiões produtoras de flores. No ano passado a cooperativa produziu mais de 10 milhões de vasos de Phalaenopsis, o que corresponde a 80% do volume total de orquídeas comercializadas por eles.
Cooperativa Veiling Holambra
Foto retirada da internet – Site: https://geracaocooperacao.com.br/cooperativas-que-voce-vai-curtir-veiling-holambra/171/
Cooperativa Veiling Holambra – leilão de Phalaenopsis
Foto retirada da internet – Site: https://www.viajoteca.com/holambra-visitando-expoflora/
Embora existam aproximadamente 50 espécies deste gênero, como citado anteriormente, plantas puras são raras em coleções, sendo que a grande maioria são híbridos produzidos em laboratório.
Pela beleza das flores e facilidade de cultivo, Phalaenopsis tem sido muito empregada para a geração de híbridos com bons resultados comerciais. Assim, além de uma extensa lista de híbridos entre espécies de Phalaenopsis, cada vez é mais comum encontrar híbridos intergenéricos envolvendo esta orquídea. Relaciono a seguir alguns poucos exemplos:
E ilustro com uma imagem da fantástica Rhynchonopsis Dragon Charmy, híbrido criado em 1990 por M. Kobayashi, e oriundo do cruzamento de uma Phalaenopsis japonica com uma Rhynchostylis gigantea:
Rhynchonopsis Dragon Charmy
Foto retirada da internet – Site: http://bluenanta.com/orchid/100086340/hybrid_detail/?tab=sum
E para aqueles que desejam se aventurar na arte da hibridação, informo abaixo os gêneros pertencentes à subtribo Aeridinae, à qual pertence Phalaenopsis: Abdominea, Acampe, Adenoncos, Aerides, Amesiella, Arachnis, Ascocentropsis, Ascocentrum, Ascochilopsis, Ascochilus, Biermannia, Bogoria, Brachypeza, Ceratocentron, Ceratochilus, Chiloschista, Christensonia, Cleisocentron, Cleisomeria, Cleisostoma, Cryptopylos, Dimorphorchis, Diploprora, Dyakia, Esmeralda, Gastrochilus, Grosourdya, Gunnarella, Haraella, Holcoglossum, Hygrochilus, Hymenorchis, Lesliea, Luisia, Macropodanthus, Malleola, Micropera, Microsaccus, Microtatorchis, Neofinetia, Nothodoritis, Omoea, Ornithochilus, Papilionanthe, Paraphalaenopsis, Pelatantheria, Pennilabium, Pomatocalpa, Pteroceras, Renanthera, Renantherella, Rhinerrhiza, Rhynchostylis, Robiquetia, Saccolabium, Sarcochilus, Sarcoglyphis, Sarcophyton, Schoenorchis, Sedirea, Seidenfadenia, Smitinandia, Staurochilus, Stereochilus, Taeniophyllum, Thrixspermum, Trichoglottis, Trudelia, Tuberolabium, Vanda, Vandopsis, Ventricularia e seus híbridos.
As Phalaenopsis são plantas de crescimento monopodial (crescem na vertical), e quase que a totalidade das espécies deste gênero são epífitas, com raras adaptações para hábitos rupícolas e/ou terrestres.
Em geral possuem entre 4 e 8 folhas grossas, carnudas e de formato elíptico. Normalmente todo ano nascem duas folhas novas, ao mesmo tempo em que caem duas folhas velhas, localizadas mais perto da base da planta.
Aliás, estas folhas tem papel fundamental para as Phalaenopsis. Como todas as vandáceas, esta orquídea não possui pseudobulbos. Assim, além da fotossíntese estas folhas acumulam a função de armazenamento de nutrientes.
Também pelo fato de se tratar de uma planta desprovida de pseudobulbos, e com o mesmo propósito, as espécies de Phalaenopsis possuem raízes bem grossas. Assim, além das habituais funções de fixação, absorção de nutrientes e fotossíntese, as raízes destas plantas também acumulam água, macro e micro nutrientes.
Possuem hastes florais robustas e ramificadas, suportando quantidades variadas de flores de diversos tamanhos, cores e pinturas. Suas pétalas são mais largas que as sépalas, e o labelo é pequeno se comparado às demais estruturas da flor.
Um dos fatores que mais chamam a atenção na maior parte das Phalaenopsis, é o fato de suas flores serem inscritíveis em um círculo imaginário, e preencherem quase que totalmente o seu interior, com poucos “espaços vazios”. Estes quesitos são muito importantes e valorizados no julgamento de orquídeas.
Phalaenopsis
Foto retirada da internet – Site: https://pt.videezy.com/natureza/551-flor-branca-fundo-verde-escuro
Uma dúvida frequente entre os cultivadores de orquídeas é a questão do corte da haste após o término da floração.
Minha sugestão é que a haste seja cortada em algum lugar no pedaço limitado pela primeira flor e a gema (nó) seguinte. Desta forma é bem provável que novas hastes brotem das gemas restantes. Olhando a figura abaixo fica mais fácil entender:
Phalaenopsis – corte de haste
Foto retirada da internet – Site: https://www.ikea.com/pt/pt/catalog/products/20260105/
Ainda nesta questão é importante frisar alguns comentários:
- Se a haste estiver seca deve ser cortada em sua base.
- Se a planta apresentar sinais de fraqueza, como desidratação, folhas enrugadas, ou qualquer outro sintoma, então esta deve ser destacada por inteira, cortando a mesma em sua base. Desta forma a sua Phalaenopsis vai ter mais chances de se recuperar. Aliás, isto vale para todas as orquídeas. No intuito de preservação da espécie, elas canalizam todos seus esforços e energias para as suas flores, debilitando as demais estruturas da planta. Assim, somente podemos permitir a floração de plantas saudáveis.
- Lembro ainda da necessidade da esterilizar a ferramenta de corte (faca, tesoura, estilete, etc), e de passar um pouco de canela (sem açúcar) no local da cisão. Isto é fundamental para proteger a planta do ataque de fungos e bactérias.
E agora vamos ao estudo da planta do dia, a espetacular Phalaenopsis pulchra, descrita em 1875 pelo renomado botânico e orquidólogo alemão Heinrich Gustav Reichenbach (1823 – 1889), na ocasião com o nome de Phalaenopsis lueddemanniana var. pulchra, como sendo uma variável da Phalaenopsis lueddemanniana, já abordada neste blog em aula do dia 18/11/2018.
Heinrich Gustav Reichenbach
Imagem retirada da internet – Site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Heinrich_Gustav_Reichenbach
Muitos acreditam ser Reichenbach o botânico mais importante para a orquidologia, atrás apenas de John Lindley.
Reichenbach identificou, descreveu e classificou mais de mil espécies de orquídeas e, durante sua brilhante carreira, chegou a ser diretor do Jardim Botânico da Universidade de Hamburgo, na Alemanha.
Jardim Botânico de Hamburgo
Foto retirada da internet – Site: https://en.wikipedia.org/wiki/Alter_Botanischer_Garten_Hamburg
É comum confundir seu trabalho com o de seu pai, que também foi um renomado botânico. Para facilitar a correta interpretação, em taxonomia geralmente aparece referenciado como Rchb. f., onde f = filius (filho), enquanto que os trabalhos de seu pai aparecem abreviados como Rchb.
A mudança de nome, passando a ser denominada Phalaenopsis pulchra, foi feita em 1968 pelo botânico americano Herman Royden Sweet (1909 – 1992).
Herman Royden Sweet
Foto retirada da internet – Site: http://bernard.lagrelle.pagesperso-orange.fr/AA%20personnages/Sweet/Herman%20Royden%20Sweet.htm
H.R.Sweet foi professor de biologia na Universidade Tufts, localizada na cidade americana de Medfors, perto de Boston. Amante de orquídeas desde criança, fundou a Orchid Society of Massachusetts, que chegou a presidir durante alguns anos, e foi pesquisador no Herbário de Orquídeas Oakes Ames, pertencente a Universidade de Harvard.
Entre os anos de 1968 e 1969, H.R.Sweet propôs uma ampla revisão do gênero Phalaenopsis.
Entre os seus diversos trabalhos destaque para as seguintes obras:
- Orchids of Southern Ryukyu Islands (escrito junto com o também botânico estadunidense Leslie Andrew Garay) – 1974 e
- The genus Phalaenopsis. Orchids of the world 1 – 1980.
O nome desta espécie, pulchra, é originário no latim, pulcher, cujo significado é “lindo”, “belo”,numa óbvia manifestação de admiração por parte do autor.
Sinonímia: Phalaenopsis lueddemanniana subvar. pulchra; Phalaenopsis lueddemanniana var. pulchra; Phalaenopsis luedemmannia var. purpurea e Polychilos pulchra.
Esta planta é originária das Filipinas, onde vegeta de forma epífita em encostas montanhosas de florestas sombrias e úmidas, normalmente entre o nível do mar e 1.300 metros.
Phalaenopsis pulchra – Ocorrência
Foto retirada da internet – Site: https://compartilheviagens.com.br/como-organizar-um-mochilao-pelo-sudeste-asiatico/
As Filipinas são um grande arquipélago localizado no sudeste asiático, formado por mais de sete mil ilhas categorizadas em três divisões geográficas: Luzon, Visayas e Mindanao.
No mapa abaixo mostro o principal centro de dispersão da Phalaenopsis pulchra, a região metropolitana de Manila, capital do país, e localizada em Luzon.
Phalaenopsis pulchra – Principal reduto
Foto retirada da internet – Site: www.globalsecurity.org/military/world/philippines/maps.htm
Por sua extraordinária beleza, a Phalaenopsis pulchra é uma das plantas mais utilizadas do gênero para a geração de híbridos. Abaixo relaciono dez dos tantos exemplos de híbridos primários envolvendo esta planta:
- Phalaenopsis Alambra = Phal. pulchra x Phal. amboinensis
- Phalaenopsis Alberla = Phal. pulchra x Phal. tetraspis
- Phalaenopsis Alsturia= Phal. pulchra x Phal. stuartiana
- Phalaenopsis Arlington= Phal. pulchra x Phal. hieroglyphica
- Phalaenopsis Cherry Spot= Phal. pulchra x Phal. bellina
- Phalaenopsis Fintje Kunriawati= Phal. pulchra x Phal. violacea
- Phalaenopsis Herman Sweet= Phal. pulchra x Phal. cornu-cervi
- Phalaenopsis Lili = Phal. pulchra x Phal. lindenii
- Phalaenopsis Pulcia = Phal. pulchra x Phal. lueddemanniana
- Phalaenopsis Swiss Chocolate= Phal. pulchra x Phal. mannii
Phalaenopsis Alambra
Foto retirada da internet – Site: http://forum.orchideenforum.eu/index.php?threads/phalaenopsis-alambra-pulchra-x-amboinensis.38495/
Planta desprovida de pseudobulbos, assim como todas as plantas de crescimento monopodial (vandáceas). Possui um curto caule herbáceo, com grossas e vigorosas raízes velamentosas. Estas raízes são originárias de parte inferior da planta, podendo ocasionalmente emergir entre as folhas.
Estas folhas brotam de forma alternada sobre o caule. Grossas, suculentas e conduplicadas, elas apresentam formato elíptico e são bem largas, principalmente se comparadas a grande maioria das plantas monopodiais, como as do gênero Vanda, bem conhecidas no meio da orquidofilia. Em termos dimensionais, as folhas da Phalaenopsis pulchra podem chegar a 18cm de comprimento por 4,0cm de largura.
As inflorescências são magníficas. Hastes florais eretas que emergem das axilas das folhas suportando de 1 a 3 magníficas flores de aspecto ceroso e de diâmetro variando entre 4,0 e 6,0cm, e que emanam um marcante e delicioso perfume cítrico. Estas hastes são mais compridas que as folhas, podendo chegar a 23cm.
A flor apresenta formato estrelado com pétalas um pouco mais largas do que as sépalas, e ambas um pouco mais estreitas do que o padrão conhecido para as Phalaenopsis que encontramos normalmente em floriculturas, e que possuem uma forma mais arredondada. Um lindo labelo grande para o gênero, quase do tamanho as estruturas já citados e bem perpendicular ao plano da flor, completa o conjunto. Este labelo é trilobado possuindo pilosidades em seu lobo frontal. Na figura abaixo mostro as comentadas estruturas florais desta orquídea:
Phalaenopsis pulchra – Estruturas florais
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Em termos de cores um espetáculo de rara beleza. Uma ampla predominância de uma tonalidade divina e brilhante de púrpura que seduz ao primeiro olhar. No labelo esta mesma cor contrasta com o amarelo intenso dos lobos laterais. Um show de orquídea.
Existe uma variedade de Phalaenopsis pulchra, também lindíssima, cujas estruturas florais são brancas e riscadas de rosa. Aproveito uma foto desta variedade para mostrar as citadas pilosidades:
Phalaenopsis pulchra – Detalhe das pilosidades no labelo
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
E para encerrar a questão das cores, existe ainda a variável alba da planta do dia. Esta não tenho mas almejo possuir um dia em minha coleção:
Phalaenopsis pulchra var. alba
Foto retirada da internet – Site: http://bluenanta.com/orchid/151277/species_detail/?tab=gal
Por ser originária de uma pequena região geográfica, e pela ação predatória do homem, com a coleta irregular de exemplares para fins ornamentais e comerciais, Phalaenopsis pulchra é uma das tantas orquídeas pertencentes ao temido rol das plantas com risco de extinção (Apêndice II). Esta lista é gerada pela CITES (inglês: Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora – português: Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção).
CITES – Logotipo
Imagem retirada da internet – Site: https://mondodeirettili.blogspot.com/2012/04/cites-che-cose.html
Abaixo relaciono algumas orientações importantes para o sucesso no cultivo desta orquídea:
- Pode ser cultivada fixada em troncos ou em placas de madeira, ou ainda em vasos de plástico e caixetas, com substrato composto de partes iguais de casca de pinus e carvão vegetal. Ainda, como esta planta gosta de bastante umidade, sugiro acrescer um pouco de esfagno ao substrato.
- Agora uma dica muito importante: como as vandáceas fazem muita fotossíntese pelas raízes, se você optou por vaso plástico para o cultivo desta planta ou de qualquer outra espécie do gênero Phalaenopsis, então recomendo que o mesmo seja transparente.
- Como já citado anteriormente, esta orquídea precisa de muita umidade mas, logicamente, sem excessos. Um substrato bem drenado é fundamental para evitar o acúmulo de água, e principalmente para minimizar a retenção de salinidade após regas e adubações. As Phalaenopsis são sensíveis a este fator, e esta é uma das principais causas para plantas que não florescem há muito tempo. Evite também o uso de vasos de barro, e não coloque cacos de barro no substrato. Estes filtram a água e retêm os sais.
- Por possuir folhas largas, com uma grande área para “transpiração”, esta, assim com todas as Phalaenopsis, apresenta tendência a desidratar rapidamente. Por isto, é importante regar esta planta com mais frequência que o habitual.
- Ainda em relação à umidade, outra dica é olhar a cor das raízes. Se estiverem verdes ou de cor avermelhada, ainda estão hidratadas. Se estiverem brancas, cor do tecido velame que cobre as raízes, é hora de regar.
- Outra questão muito importante para o sucesso no cultivo desta orquídea é a circulação de ar. Ambientes fechados representam um irrecusável convite para pragas como cochonilhas, pulgões e vespas, que perfuram as diversas estruturas da planta abrindo passagem para a entrada de fungos, bactérias e vírus. Mantenha sua planta em local ventilado para minimizar o risco de doenças.
- Esta planta não tolera exposição em demasia aos raios solares. Cultive esta orquídea com sombreamento entre 60 e 70%.
- A Phalaenopsis pulchra é oriunda de região onde o forte calor predomina em quase todas as estações do ano. Recomendo cultivo com temperaturas entre 15 a 35 graus. Indispensável proteger esta planta nos dias mais rigorosos do inverno.
- Tome cuidado na hora de regar. Nunca deixe água acumulada no cálice (coroa) da planta, que é a cavidade formada na junção das folhas. Isto é um grande atrativo para o ataque de fungos e bactérias fatais para esta orquídea.
- Troque o substrato a cada 2 anos e não esqueça de adubar periodicamente.
- Esta Phalaenopsis produz muitas mudas aéreas (keikis), que podem ser mantidas, aumentando o tamanho da planta, ou então destacadas, formando novas e já adultas plantas aptas a florir. Veja o exemplo na foto abaixo:
Phalaenopsis pulchra – Keiki
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Aqui na região sul do Brasil floresce normalmente no início do outono, e sua floração dura entre 30 e 45 dias.
A seguir relaciono algumas imagens ilustrativas, começando com exemplares da minha coleção:
Phalaenopsis pulchra
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Phalaenopsis pulchra
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Phalaenopsis pulchra
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Phalaenopsis pulchra
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Phalaenopsis pulchra
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
E para finalizar mais algumas imagens, estas retiradas da internet:
Foto retirada da internet – Site: https://en.wikipedia.org/wiki/Phalaenopsis_pulchra
Foto retirada da internet – Site: https://orquidarioemanuel.com.br/produto/phalaenopsis-pulchra/
Foto retirada da internet – Site: https://www.monaconatureencyclopedia.com/phalaenopsis-pulchra-2/?lang=en
Foto retirada da internet – Site: https://www.petrensorchidshop.eu/products/phalaenopsis-pulchra
Foto retirada da internet – Site: http://jardinerongsunog.blogspot.com/2018/08/phalaenopsis-photographic-compendium-of.html
Foto retirada da internet – Site: https://hiveminer.com/Tags/flores%2Corchideen
IMAGENS: fonte pesquisa GOOGLE
Este blog é dedicado a pessoas que, como eu, amam e cultivam orquídeas. Meu objetivo com este trabalho é conhecer pessoas, divulgar e trocar informações sobre estas plantas.
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IMAGES: GOOGLE search
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Lindas e linda aula professor e amigo querido
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Muitíssimo obrigado querida amiga. Como é bom ler teus comentários. Um beijo bem grande.
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Muito legal esta aula. Parabéns! As flores são lindas.
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Mil obrigados querida esposa. Como é bom ter você ao meu lado. Um carinhoso beijo.
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