O tema deste domingo é mais uma linda planta do gênero Coelogyne, um dos preferidos e do qual tenho mais espécies em minha coleção. Uma planta simplesmente fantástica, de porte médio, na qual se destacam lindas flores de formato estrelado e que esbanjam uma linda tonalidade intensa de branco. Estou me referindo à Coelogyne lactea …
… uma joia da Indochina
Coelogyne (abreviatura: Coel.), é um gênero botânico pertencente à família Orchidaceae, proposto em 1821 pelo botânico inglês John Lindley (1799 – 1865).
John Lindley
Imagem retirada da internet – Site: https://www.britannica.com/biography/John-Lindley
Lindley, como já comentado inúmeras vezes, foi o maior orquidólogo de todos os tempos. Descreveu centenas de gênero e espécies, publicou muitos artigos e livros científicos, participou da fundação da revista Gardener’s Chronicle, e em 1857 foi agraciado com a cobiçada Medalha Real, homenagem da Real Sociedade de Londres para pessoas com importantes contribuições para o avanço do conhecimento da natureza.
Royal Horticultural Society, Lindley Medal
Imagem retirada da internet – Site: https://historicmedals.com/viewItem.php?no=3473
Entre as fantásticas obras deixadas por Lindley, destaque para os seguintes trabalhos:
- An Outline of the First Principle of Horticulture – 1832,
- An Outline of the Structure and Physiology of Plants – 1832,
- Nixus Plantarum – 1833,
- A Natural System Botany – 1836,
- Flora Medica – 1838,
- Theory oh Horticulture – 1840,
- The Vegetable Kingdom – 1846,
- Folia Orc
- hidaceae – 1852 e
- Descriptive Botany – 1858.
Lindley não só estabeleceu o gênero Coelogyne, como também descreveu uma grande quantidade de suas espécies. Aliás, este é um dos poucos gêneros que não possui uma planta considerada “tipo”. Lindley utilizou várias espécies para validar o gênero.
O infeliz nome deste gênero, Coelogyne, deriva da latinização de duas palavras gregas: koilos, que significa “cavidade”, e gyne, que significa “mulher”, numa referência à profunda cavidade estigmática do gênero, que segundo o autor, John Lindley, se assemelha à genitália feminina.
Deixando a etimologia de lado, as pouco mais de 200 espécies que compõem este gênero são originárias do sudeste asiático, e também são encontradas em quase todas as ilhas do sudoeste do Pacífico. Só em Bornéu existem quase 70 exemplares.
Coelogyne – Ocorrência
Imagem retirada da internet – Site: www.prutunnelproject.info/contactUs/spokes/AsiaPacific.htm
Assim como acontece com as plantas do gênero Dendrochilum, o principal centro de dispersão de grande parte das espécies de Coelogyne é o Monte Kinabalu, localizado em Bornéu, um dos maiores centros de biodiversidade do planeta.
O Monte Kinabalu é a maior montanha da Malásia, com 4.095 metros de altitude. Classificado como Patrimonio Mundial pela UNESCO, este parque é o principal refúgio de orangotangos, e abriga mais de 6.000 espécies de plantas, dentre as quais, além das orquídeas, destacam-se diversas plantas carnívoras e as famosas plantas do gênero Rafflesia, com suas flores gigantes que podem passar de um metro de diâmetro e pesar quase 10 quilos.
Kinabalu National Park
Foto retirada da internet – Site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Kinabalu
Rafflesia arnoldii
Foto retirada da internet – Site: commons.wikimedia.org/wiki/File:Rafflesia_Arnoldii_Batang_Palupuah_Indonesia.jpg
Existem espécies de Coelogyne mais adaptadas a climas frios e outras que preferem climas com temperaturas mais elevadas. Isto depende obviamente da região de origem das mesmas:
A – Espécies de clima frio:
As espécies de clima frio são menos comuns no Brasil, e são cultivadas normalmente nas regiões sul e sudeste. Estas espécies são oriundas da extensa cordilheira do Himalaia e da região montanhosa de Bornéu, na Oceania. Exemplos: Coelogyne cristata, Coelogyne lawrenceana e Coelogyne nitida.
Coelogyne cristata
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
B – Espécies de clima quente:
Estas espécies são as mais cultivadas em nosso país e são oriundas das demais regiões do sudeste asiático e ilhas do Pacífico. Exemplos: Coelogyne flaccida, Coelogyne trinervis e Coelogyne pandurata.
Coelogyne pandurata
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Por sua complexidade e quantidade de componentes Coelogyne foi dividida em 22 seções, obviamente agrupando espécies com determinadas características comuns. Na tabela abaixo mostro estas seções informando o nome de dois exemplares de cada uma. Visando facilitar a formatação, dividi a tabela em 2 partes:
Somando as quantidades acima informadas chegamos a 184 plantas. Existem ainda várias outras espécies, descritas recentemente, que ainda não foram incluídas em nenhuma das 22 seções, tais como Coleogyne chanii, Coelogyne longiana, Coelogyne renae, Coelogyne sudora, Coelogyne triuncialis, Coelogyne weixiensis entre outras.
Porém, brevemente podem ocorrer significativas mudanças neste gênero. Grupos de orquidólogos e estudiosos estão reavaliando o gênero Coelogyne, sendo que alguns defendem a divisão do mesmo em gêneros menores, e outros querem incorporar em Coelogyne espécies de gêneros como Pholidota, Dendrochilum e Chelonistele. Enfim, vamos aguardar.
Por diversos motivos as plantas deste maravilhoso gênero são pouco cultivadas e comercializadas no Brasil. E os principais fatores são:
- Tamanho das plantas: as espécies de Coelogyne crescem muito rápido, e em pouco tempo formam grandes touceiras que ocupam muito espaço em orquidários e floriculturas.
- Flores pouco valorizadas: normalmente são pequenas e suas cores são discretas.
- Fragrância: embora muitas delas tenham um perfume atraente e adocicado, várias espécies deste gênero tem um odor desagradável que lembra o cheiro da urina.
Exemplifico a questão do porte das plantas, acima citado, com foto de uma Coelogyne trinervis. Esta planta comprei uns três anos atrás, com apenas quatro bulbos, no Orquidário Refúgio das Águas, em Garuva (SC), pertencente ao meu grande amigo Lineu Robert, orquidófilo reconhecido mundialmente. Atualmente após ter tirado um par de mudas para presentear amigos, a planta realmente ocupa uma área significativa em minha pequena estufa.
Coelogyne trinervis
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Mas, apesar dos argumentos apresentados e contrariando todas as tendências, este é mais um gênero de plantas que cultivo, aprecio e recomendo. Acho lindas suas flores e sou apaixonado por inflorescências pendentes, caso típico de grande parte das espécies de Coelogyne.
Coelogyne lactea
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Pelos fatos acima expostos é raro ver híbridos envolvendo espécies do gênero Coelogyne, principalmente intergenéricos. O único que conheço é a Coeleione, obtido do cruzamento entre plantas dos gêneros Coelogyne e Pleione. Porém, em termos de híbridos intragenéricos existem mais exemplares, tais como a Coelogyne Unchained Melody, maravilhosa planta registrada em 1995 por David Banks. Este híbrido por sinal é frequentemente confundido com a Coelogyne mossiae e até com um outro famoso híbrido, a Coelogyne intermedia, que é oriunda do cruzamento entre uma Coelogyne cristata e uma Coelogyne tomentosa.
Coelogyne Unchained Melody
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
E para aqueles que desejam se aventurar na arte da hibridação, informo abaixo alguns dos gêneros pertencentes à subtribo Coelogyninae, à qual pertence Coelogyne: Bletilla, Bracisepalum, Bulleyia, Chelonistele, Dendrochilum, Dickasonia, Dilochia, Entomophobia, Geesinkorchis, Glomera, Ischnogyne, Nabaluia, Neogyna, Otochilus, Panisea, Pholidota, Pleione, Thunia e seus híbridos.
E agora a orquídea do dia, a fabulosa Coelogyne lactea, descrita em 1885 pelo renomado botânico e orquidólogo alemão Heinrich Gustav Reichenbach (1823 – 1889).
Heinrich Gustav Reichenbach
Imagem retirada da internet – Site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Heinrich_Gustav_Reichenbach
Muitos acreditam ser Reichenbach o botânico mais importante para a orquidologia, atrás apenas de John Lindley.
Reichenbach identificou, descreveu e classificou mais de mil espécies de orquídeas e, durante sua brilhante carreira, chegou a ser diretor do Jardim Botânico da Universidade de Hamburgo, na Alemanha.
Jardim Botânico de Hamburgo
Foto retirada da internet – Site: https://en.wikipedia.org/wiki/Alter_Botanischer_Garten_Hamburg
É comum confundir seu trabalho com o de seu pai, que também foi um renomado botânico. Para facilitar a correta interpretação, em taxonomia geralmente aparece referenciado como Rchb. f., onde f = filius (filho), enquanto que os trabalhos de seu pai aparecem abreviados como Rchb.
Sinonímia: Coelogyne huettneriana var. láctea e Pleione lactea.
Entrando na área de taxonomia, a planta do dia está inserida na seção Flaccidae de Coelogyne. A seguir mostro a classificação completa desta orquídea:
Nesta mesma seção estão inseridas espécies bem conhecidas aqui no Brasil.
O nome desta espécie, lactea, é uma palavra derivada do latim: lacteus, cujo significado é “leitoso”, “como leite”, em referência à cor predominante na flor desta orquídea, um branco intenso.
Esta planta é originária da paradisíaca região do sudeste asiático, mais especificamente do sudeste da China, principalmente na província de Yunnan, englobando ainda a região nordeste da Índia, Nepal, Bangladesh, Butão, Mianmar, Laos, Cambodja, Vietnã e a região peninsular da Tailândia.
Coelogyne lactea – Ocorrência
Imagem retirada da internet – Site: www.gifex.com/fullsize1-en/2009-11-18-11171/Asia_Map.html
Em seu habitat a planta do dia vegeta de forma epífita, fixada sobre árvores cobertas de musgo, sempre em altitudes compreendidas entre 1000 e 2000 metros.
Muitas pessoas consideram que Coelogyne lactea e Coelogyne flaccida são a mesma espécie e, portanto, estes nomes seriam sinônimos. Porém, na minha opinião, trata-se de plantas distintas. Os desenhos dos labelos não são iguais e, entre outras diferenças, as sépalas e as pétalas da Coelogyne lactea são mais largas.
Coelogyne flaccida
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Na figura abaixo, que montei com uma foto de cada uma das orquídeas que estamos comparando, estas diferenças ficam um pouco mais evidentes:
Coelogyne lactea e Coelogyne flaccida – Comparativo
Plantas de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Coelogyne lactea é uma planta de pequeno para médio porte e crescimento simpodial que forma lindas touceiras. Possui um rizoma curto e robusto com raízes cobertas por tecido velame, e grandes pseudobulbos distribuídos de forma bem compactada sobre o mesmo.
Estes pseudobulbos são bifoliados, apresentam formato ovoide e são levemente achatados lateralmente. Quando novos apresentam superfície lisa, tornando-se sulcados longitudinalmente com o passar do tempo. Em termos dimensionais estes pseudobulbos possuem entre 5,5 e 13,0cm de comprimento por aproximadamente 2,4 a 5,0 cm de largura em sua parte mais grossa.
Coelogyne lactea – Pseudobulbos
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
As folhas desta magnífica orquídea surgem do ápice dos pseudobulbos. Apresentam formato elíptico com extremidade pontiaguda, são grandes, duras e conduplicadas, com medidas que podem passar de 30,0cm de comprimento por 6,0cm de largura.
As inflorescências são do tipo racemosa e brotam da base dos pseudobulbos mais maduros. Grossas hastes florais de comprimento variando entre 15,0 e 35,0cm, suportando normalmente entre 5 e 12 lindas flores.
Na figura abaixo mostro as estruturas comentadas:
Coelogyne lactea – Estruturas da planta
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
As flores desta orquídea são ressupinadas e suavemente perfumadas, com diâmetro variando entre 4,0 e 5,5cm. Apresentam o típico formato estrelado com sépalas mais largas do que as pétalas, todas de formato elíptico. Todas estas estruturas apresentam uma linda tonalidade intensa de branco.
O labelo é trilobado, com lobos laterais voltados para cima, como querendo abraçar a coluna da flor, e um grande lobo central com extremidade voltada para baixo e com três fileiras bem destacadas de pilosidades. Em termos de cor a face externa dos lobos laterais é branca, mas a face interna apresenta lindas listras (veias) de cor vermelha sobre um fundo amarelo. No lobo central estas mesmas cores se misturam formando uma linda pintura. Um show de formas e cores, simplesmente exuberante.
Coelogyne lactea – Estruturas florais
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
E para encerrar o descritivo da Coelogyne lactea, abaixo mostro foto ampliada do labelo de sua flor. Realmente um espetáculo, fantástica.
Coelogyne lactea – Detalhes do labelo
Planta de minha coleção
Créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Apesar de ser originária de uma extensa região geográfica, Coelogyne lactea é uma das tantas orquídeas pertencentes ao temido rol das plantas com alto risco de extinção, entrando no Apêndice II da CITES (inglês: Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora – português: Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção).
CITES – Logotipo
Imagem retirada da internet – Site: https://mondodeirettili.blogspot.com/2012/04/cites-che-cose.html
A seguir relaciono algumas dicas básicas para o cultivo desta orquídea:
- Como todas as plantas epífitas, a Coelogyne lactea pode ser cultivada em cascas ou troncos de árvores. Recomendo cascas enrugadas e cujo período de deterioração seja bem longo.
- Pode também ser cultivada em vasos ou caixetas, com substrato confeccionado com partes iguais de carvão vegetal, pedra brita e casca de pinus, adicionando ainda um pouco de esfagno para aumentar o tempo de retenção de umidade.
- Esta planta não suporta raízes encharcadas. Utilize sempre recipientes com furos no fundo para uma rápida drenagem da água.
- Evite enterrar o rizoma da planta. Este deve ficar aparente, rente ao substrato.
- Esta orquídea aprecia uma boa luminosidade. Sugiro cultivo com sombreamento entre 40 e 50%.
- Em termos de temperaturas sugiro cultivo entre 10 e 30 graus. Proteja a planta nos dias mais rigorosos do inverno e do verão.
- Outra questão muito importante é a circulação de ar. Ambientes fechados e abafados representam um irrecusável convite para pragas como cochonilhas, pulgões e percevejos, que perfuram as diversas estruturas da planta abrindo passagem para a entrada de fungos, bactérias e vírus. Manter a planta em local ventilado é fundamental para o sucesso no seu cultivo.
- Diminua consideravelmente o volume e a periodicidade das regas no inverno.
- Mais uma dica importante: esta, assim como todas as espécies do gênero Coelogyne, detesta ser dividida e/ou replantada. Normalmente após estas intervenções a planta fica um ou dois anos sem florir.
- Pela dica anterior, e pelo fato das plantas deste gênero apreciarem substrato em processo inicial de decomposição, sugiro trocar o mesmo a cada período de 3 ou 4 ou anos.
- Pode ser dividida como quase todas as orquídeas de crescimento simpodial, cortando o rizoma e deixando pelo menos 3 ou 4 bulbos em cada parte da divisão.
- Uma boa adubação também é indispensável. Faça isto periodicamente respeitando as orientações dos fabricantes.
Aqui na região sul do Brasil floresce normalmente na primavera e sua floração dura em torno de 20 dias.
E agora, para encerrar, algumas fotos ilustrativas do exemplar da minha coleção, que cultivo em vaso plástico com bom desenvolvimento:
Coelogyne lactea
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Coelogyne lactea
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Coelogyne lactea
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Coelogyne lactea
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Coelogyne lactea
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Coelogyne lactea
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Coelogyne lactea
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Coelogyne lactea
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Coelogyne lactea
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
Coelogyne lactea
Propriedade e créditos fotográficos: Juan Pablo Heller (Curitiba – PR)
IMAGENS: fonte pesquisa GOOGLE
Este blog é dedicado a pessoas que, como eu, amam e cultivam orquídeas. Meu objetivo com este trabalho é conhecer pessoas, divulgar e trocar informações sobre estas plantas.
É uma atividade amadora e sem fins lucrativos.
Se você encontrar alguma foto de sua autoria neste blog, e desejar a remoção, por favor envie um e-mail para que a mesma seja retirada imediatamente. Obrigado.
IMAGES: GOOGLE search
This blog is dedicated to people who, like me, love and cultivate orchids. My goal with this job is meeting people, disseminate and exchange information on these plants.
It’s a non-profit non-professional activity.
If you find any of your images in this blog, and want it to be removed, please send me an email that I’ll do it immediately. Thank you.
Excelente aula. Planta linda. E é muito legal compara as duas coelogynes láctea e flácida. Só assim para ver as diferenças. Parabéns.
CurtirCurtir
Muito obrigado, Um beijo grande.
CurtirCurtir
Esta planta e perfumada 24 horas commo grammifolia?
CurtirCurtir
Sim Peter, mas o perfume é mais suave.
Um grande abraço.
CurtirCurtir