Brassia lawrenceana

O nome deste gênero é uma homenagem a William Brass, ilustrador inglês do século XIX, especializado em botânica. Da mesma forma como as plantas do gênero Arachnis, as Brassias também são popularmente conhecidas como “orquídeas-aranha”, por possuírem sépalas geralmente estreitas e bem longas.

Atualmente existem perto de 30 espécies de Brassia, sendo onze destas no Brasil. Originalmente este gênero possuía 80 espécies. Posteriormente ocorreu uma divisão, sendo criado o gênero Ada.

Estas plantas são encontradas nas selvas úmidas e sombreadas das montanhas da América do Sul e América Central, em altitudes inferiores a 1500 metros.

As orquídeas deste gênero são parentes próximas da Miltonia, das quais se diferenciam principalmente pelo formato das flores. Mas, em termos de cultivo seguem as mesmas regras.

Hoje vou falar da Brassia lawrenceana, planta epífita e de crescimento simpodial, natural do norte da América do Sul e, principalmente, do norte do Brasil (Amazonas e Pará), em matas úmidas e bem sombreadas. Isto já nos da umas boas dicas de cultivo.

O nome desta espécie é uma homenagem ao famoso orquidófilo do século XIX, e também inglês, Sir Trevor Lawrence.

Anteriormente esta planta foi classificada como Brassia angusta; Brassia cochleata; Oncidium lawrenceanum e Oncidium lawrenceanum var. angustum.

Para esta planta sugiro cultivo em vaso de plástico, com substrato que retenha umidade, como uma mistura de casca de pinus, com carvão e esfagno.

Outra dica, em função de seu habitat natural, é protegê-la bem nos dias mais frios.

Floresce entre o inverno e a primavera, sua flor tem em média 3 x 10cm, com uma haste floral de aproximadamente 20cm. Cada haste pode ter mais de 20 flores.

A floração dura em torno de três semanas, gosta de 60% de sombreamento, e suporta temperaturas entre 10 e 40 graus.

Seguem algumas fotos,

IMAGENS: fonte pesquisa GOOGLE

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